Nos dias 24 e 25 de outubro, o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência) em parceria com o Conselho Tutelar fez uma abordagem em escolas do município a respeito do Trabalho Infantil. O objetivo dos órgãos de proteção foi informar e esclarecer dúvidas dos alunos e educandos sobre o tema.  “É dever da rede de proteção, assim como da sociedade civil zelar pelos direitos das nossas crianças e adolescentes.

Cassiane Pollo, Secretária Municipal de Habitação e Assistência Social, salienta que o trabalho braçal por muitas vezes é encarado como forma dos responsáveis “educarem” seus filhos, sempre no discurso que “enquanto estão trabalhando não estão fazendo besteira”. No entanto é importante destacar que os tempos mudaram e que trabalho não é sinônimo de educação e que esta advém de regras e limites impostos aos filhos. Sabe-se que em gerações passadas trabalhar fazia-se necessário e que o trabalho antevia aos estudos. Porém nos dias atuais o estudo deve ser prioridade na vida de crianças e adolescentes e que conforme a lei a partir dos 14 anos o jovem pode trabalhar, na condição de aprendiz, no contraturno dos estudos, trabalho este que não deve prejudicar o adolescente no seu aprendizado escolar e tão pouco fornecer riscos ao desenvolvimento físico e psicológico. Salienta-se que é necessário que a sociedade saiba diferenciar o que caracteriza trabalho infantil e para isto os órgãos de proteção estão à disposição para esclarecimentos sobre o assunto.

O CREAS e Conselho Tutelar através dessa ação, tem por objetivo o entendimento que criança deve ser educada de uma forma em que ela saiba que existirá uma idade para que esta trabalhe e enquanto essa idade não chegar, permitir que nossas crianças sejam crianças, que vivenciem esta fase sem nenhum tipo de violação de seus direitos. Para o melhor entendimento sobre o trabalho infantil a rede de proteção distribuiu as crianças e adolescentes, jornais referentes ao tema.