A criação do Grupo Bem Viver pela Secretaria de Saúde de Machadinho visa esclarecer à comunidade, alguns aspectos ligados à boa alimentação. “O nosso objetivo é poder fornecer informações corretas às pessoas para que possam melhorar a qualidade de vida”, comenta a nutricionista Melina Copatti.A principal linha de trabalho é a mudança gradativa de hábitos com a implantação de uma alimentação saudável. “O ideal é fazer uma reeducação alimentar para que aos poucos a pessoa possa ir mudando hábitos, e mudar hábitos demanda de tempo e esforço. É isso que a gente pretende trabalhar através deste grupo, mudança no estilo de vida e nos hábitos”, esclarece Melina.De acordo com a nutricionista, muitas vezes as pessoas introduzem no seu dia a dia, dietas muito restritivas, o que pode inclusive causar prejuízos à saúde. “A gente sabe que uma dieta muito restritiva não surte o efeito esperado e pode trazer problemas para a saúde da pessoa, vão faltar nutrientes que são necessários no dia a dia. A gente não pretende trabalhar nada radical, quem for participar do grupo não vai passar fome, mas pretendemos mudar a forma de as pessoas viverem”, comenta a nutricionista.“Vai se trabalhar alimentação, atividade física e as dificuldades com ansiedade através da psicóloga que vai participar do grupo”, adianta Melina com relação ao trabalho que será desenvolvido com os participantes.Para participar do grupo, os munícipes devem procurar a equipe de profissionais que prestam serviços à Secretaria de Saúde até o dia 09 de maio. A nutricionista Melina solicita aos interessados que efetuem o mais rápido possível suas inscrições. “Precisamos que tenha mais inscritos porque até o momento a gente não tem um número significativo e estamos reforçando este pedido. Que as pessoas procurem a Secretaria de Saúde para se inscrever e a gente possa dar início e desenvolver um bom trabalho”, comenta.A prioridade é atender as pessoas que apresentem problemas como: excesso de peso; colesterol; diabetes; triglicerídeo alto; pressão alta. “A prioridade é para as pessoas com estas dificuldades, mas se a gente não conseguir um número significativo com estes grupos prioritários vamos abrir também para outras pessoas que queiram participar”, conclui Melina.