O vigilante sanitário José Donizete destaca preocupação da população em relação à proliferação de mosquitos nesta época do ano. A alta incidência desses mosquitos que possuem hábitos noturnos, ou seja, atacam mais a noite, acabam por causar desconforto entre a população, seja pela própria picada como pelo seu zumbido provocado durante a noite, atormentando o sono.Os mosquitos são insetos que se criam em água parada, seja em uma caixas d’ água que esteja aberta, seja em uma cisterna com água sem tratamento, fossas ou esgotos a céu aberto. Esses locais são ideais para eles se reproduzirem. Em Machadinho um grande problema para a proliferação desses mosquitos, segundo Donizete, é que algumas pessoas utilizam os coletores de água pluvial, que só devem ser usados para captar a água da chuva, para canalizar seus esgotos e fossas. Assim, cria-se um ambiente favorável para a criação desses indesejáveis mosquitos. É em água suja rica em matéria orgânica, que o inseto coloca seus ovos. “Os grandes responsáveis pela proliferação desses insetos somos nós mesmos, uma vez que oferecemos as condições para esses mosquitos se criarem. Qualquer tipo de água parada serve de criadouro para o pernilongo”, salienta o vigilante sanitário.

Conforme Donizete, quem ataca as pessoas é a fêmea, pois ela precisa do sangue humano, assim como o aedes aegypti, para nutrir os seus ovos a fim de poder realizar a sequência de suas fases reprodutivas.O Culex, o pernilongo doméstico, pode causar alergia em algumas pessoas, porque no momento em que o inseto faz o ataque ele injeta uma substância que funciona como anestésico para o mosquito poder sugar o sangue. Essa substância deixada no organismo da pessoa é que causa alergia, provocando coceiras e desconforto. Explica Donizete.José Donizete chama a atenção para que a população não acumule água parada em suas residências, sobretudo não deixar aberta as caixas d’água, pois elas podem servir tanto para a criação do pernilongo doméstico, o Culex, como do Aedes aegypti, o mosquito da dengue. Para controlar a população desses dois tipos de insetos, é preciso entender as diferenças entre eles e eliminar seus criadouros, sejam os focos de água parada e limpa no caso do mosquito Aedes aegypti, ou suja, no caso do Culex.Devemos evitar toda e qualquer forma de criação desses dois mosquitos, pois assim estaremos controlando e evitando a criação do mosquito transmissor da dengue.A comunidade que desejar maiores informações sobre o assunto podem se dirigir ao setor de Vigilância Sanitária junto a Secretaria de Agricultura do município.

FONTE; Folha da Club